pelo teto
o tempo passa
a amarelar
as aranhas tecem teias
teias infinitas
amarelar
tudo envelhece
ao dispor do tempo
a amarelar
a roupa perde a cor
o batom perde a cor
a parede perde a cor
o meu coração
perde
a dor.
Marina B.
É o que eu costumo chamar de facada poética na alma.
ResponderExcluirQue surpresa boa te achar postando por aqui...
vez em quando bate uma vontade, daquelas incontroláveis, de botar no papel alguns pensamentos.. nesses momentos eu animo de escrever. hehe
ResponderExcluirNão se reprima, Marina
ResponderExcluirNão se reprima
Eita, rimou! Olha eu poetizando tb hehe