quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Último show do ano!


Serviço:

Show do Móveis Coloniais de Acaju, discotecagem antes e depois do show com a Mobília e DJBarki

Local: PArque da Cidade, estacionamento 10, enre o Carrera e o Pirraça.

Data: 19/12/2009

Hora: 22:00h

R$15,00

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Quero ver você maior, meu bem!



Vem pra cá, pra junto de mim, de perto a gente se entende melhor. Deixa eu te contar como foi meu dia. Vi um pássaro amarelo e ele cantou pra mim. Vi um orvalho numa pétala e ele se estremeceu por mim, como lágrima derramada no rosto marcado de amor. Vem pra cá e se aconchegue aqui em mim, que assim eu fico melhor. Põe nossa música pra tocar que hoje eu quero dançar.

(Marina A.)





http://www.myspace.com/3namassa

Tatui
3 Na Massa
Composição: Rodrigo Amarante


O tempo todo eu vi
Você quis olhar pra mim
E mesmo sem saber
Pôs no pensamento
uma mensagem pr'eu te ver

Só porque eu te olhei
Você fez que não me viu
Que não podia ver
Já sabendo o que será
se cada um pensar

Que juntos,
num segundo a mais desse olhar se faz
Um sonho,
que acordado é muito mais do que dormindo

Foi pr'eu acordar
Que eu vi você se aproximar de mim
Fez que vinha; deu a volta e se
abraçou com outro alguém

Tudo não passou de ilusão
Parecia a vida me dizendo:
- caia em si, Tatuí!

domingo, 27 de setembro de 2009

Que bobagem acreditar em Tu!



Da porta pra fora, meu bem
Não me interessa mais nada
Picasso e Chico já não têm mais graça
Seu abraço e sua musica,
Seu suor e suas cores é o que me interessa agora
Não vá, ainda é cedo
Daqui ainda dá pra ver as estrelas
E o sol nem apareceu no horizonte
Da porta pra fora, meu bem
Um mundo nos espera
Mas não tenho pressa
De encarar toda essa gente
Agora o que eu quero é a sua presença
O seu olho no meu olho
Minha cabeça em você
Por que o que há da porta pra fora, meu bem
Só vai me interessar quando você sair.

(Marina A.)

Ps.1: Foto do cantor Adam Green. Me rendo fácil!
Ps.2: Pra quem não conhece as músicas dele. Tá aí em baixo uma!
Ps.3: "Baby come dance with me!"


sábado, 19 de setembro de 2009

Mentiras sinceras me interessam!


Parafraseio meias verdades
escrevo do que vivi e do que viveram
Minhas verdades são tão de outros
Quanto as verdades de outros são minhas
Não sinto tudo que escrevo,
Tão pouco escrevo tudo que sinto
Não há racionalidade nos poréns da vida
Mas deixo um pouco de mim em cada linha mal escrita
Sou um pouco de tudo e de todos
Palavras não dão respostas a todas perguntas
Na busca incerta de entender
Me perco no dilema dessa busca.

(Camila A. Borges)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ninho

Remechendo velhas lembranças de família, encontrei uma pasta velha e empoeirada. Eram poesias antigas escritas na máquina de escrever, lembra disso? Máquina de escrever!?! Pois é, são de autoria do Meu Pai, acho bonitas, me fazem entender um pouco quem é Meu Pai hoje... Enfim, aí vai uma das que eu mais gosto...




Musica que Meu Pai recomenda!



Passos lentos

Rumo ao vento.

Quem me olha não me vê.

Quem me vê não pode entender.

Que fujo do mundo

Escondo-me do tempo

Só pra esquecer.

Sou filho da chuva

Das águas do mar

Eu canto pra lua, só pra lhe agradar.

Sem beira, sem ninho

Sou só,

Sou capricho,

Sou dono de um nada.

Preciso amar alguém que saiba me entender

Que sou

Que quero um mero querer

Sinto

Não minto

Sou mito do teu lembrar.

(Meu Pai – 09/03/1984))

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem vem com tudo não cansa!

O cheiro do ralo


A faca entrou e rasgou tudo que havia de vivo e vermelho em mim.
Me vi por dentro: desnuda, aberta, sem capa.
Era eu, eu e eu.
Cada palavra era uma faca, e mais uma e mais uma.
E o que foi que fizeram de nós?
Mesmo me vendo por dentro não consigo encontrar a parte de mim que cabe a ti.
E o que foi que fizeram de nós?
O que transborda do meu corpo não é mais o que eles chamavam de sentimento.
Inominável, foi assim que tudo ficou. É assim que tudo está.
Quero te exorcizar hoje.
E quando me perguntarem o que estou fazendo de mim,
Direi que estou arrancando uma a uma as facas que cravaram em mim.
Estancando e coagulando o vermelho, viva-cor, que me mancha.






(Marina A.)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Certos dias

Hoje a chuva lavou calçadas e quebrou telhados
Trouxe de volta aquela sensação nostálgica
De quando banhávamos na chuva
Lavando a alma com água ácida
Da primeira tempestade do mês
E o cheiro de terra que sempre vem
Me cobre de lembranças e saudades
A luz que teimava em acabar
na casinha pequena,
acabava em histórias de terror
que até hoje me fazem medo
O chocolate quente está na caneca
E ao fim da vela acesa,
Brincadeiras e sombras na parede
A chuva pára lentamente
E o sono logo vem
A noite acaba
E enfim o dia nos acorda

E o que fica é a vontade de mais um dia de chuva.

(Camila A.Borges)

sábado, 11 de abril de 2009

Parece simples mas, agente as vezes é....



Me abro sem erro
Sem medo do acaso
Cato os pedaços do que não sobrou de mim
Com pés cortados de dançar ao vento
Respiro baixinho pra não acordar o trovão
Minhas já antigas falas
Pronunciam tudo ao avesso
Sem nexo
Sem contexto
Sigo destoando melodias
Fabricando refrões repetidos
Desatando nós com os dentes
E agora liberto vejo
A liberdade que me bate sem dó
Liberdade malvada que só
Me faz crescer, me faz voar.

(Camila A. Borges)


PS.:A belíssima arte acima é do artísta plástico Ralfe Braga, retirada de seu site: http://www.ralfebraga.com.br/

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Translação!


Hoje eu morri de novo
Como nas outras tantas vezes
Não teve sangue, nem choro
Mas teve dor, muita dor
E como doeu!
Nos precipícios onde eu teimo em me atirar
Há sempre alguém lá pra me empurrar
E com você não foi diferente
Eu me atirei no escuro e morri
Morri de amor, morri por amar
Morri de tanto querer amar
Hoje eu me apaixonei de novo
Como nas outras tantas vezes
Teve sorrisos amarelos e borboletas
Flores e declarações singelas
E também teve dor, muita dor
E como doeu!

(Marina A.)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A Luz


A luz fluorescente do poste

Colore toda rua de laranja:

asfalto laranja,

portões laranja,

calçada laranja,

pessoas laranja.

Os carros passam e nem reparam

Mas também ficam alaranjados

E nessa noite laranja-fluorescente

Pessoas se apressam para não perder o culto

cachorros reviram lixos

mulheres fofocam na esquina

meninos brincam de pique

rapazes cantam canções antigas

Da pequena janela observo tudo à distância

esse estranho universo

Que mesmo tão igual a tantos outros

Encanta-me como se fosse único.

Eita mundinho cor de laranja!

(Camila A. Borges)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

isso não é um poema



Eu pensei que fosse fácil desistir do que se quer.
E andando aflita penso no que tenho ganhado
Em perder o que eu quero.
Me dizem que não há grandeza em se desistir
Mas até para se desistir é preciso se sentir grande
Tão grande, que não cabe em si.
E agora, quem vai me dizer que perder um amor é ruim?!
Se a saudade que fica é bem melhor.
E quem vai dizer que perder um jogo é sinônimo de fracasso?!
Se ser o segundo já é ganhar do terceiro.
E agora não venha me dizer que é fácil desistir do que eu quero!
Por que agora eu sei que nessa estrada eu posso ir na contramão.

(Marina A.)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Num quarto de fogo solitário...



O que eu quero...
Não tem cor.
Não tem jeito.
Não tem perfume.
Não tem cara.
Não tem nome, sobrenome, ou apelido.
Não fala, não canta, nem dança.
Não é rico ou pobre.
Não é preto, branco ou amarelo.
Não aceita, não acredita, não adianta.
Não fica, não vai, não chega, não cai.
Não é bonito, enfeitado, engraçado, encolhido.
Não ensina, não aprende, não entende, não suspende.
Não anda, corre ou pula.
Não é criança, jovem, adulto, não é de graça.
Não é esperança, não é ódio.
Não faz bem, mas também não faz mal.
Não sorri e não quer chorar.
Não se ama, não ama, não ama
Não amo, não quero amar.
O que eu quero... NÃO EXISTE!
(Camila A. Borges)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Está consumado, está consumido.

Um dia, um lugar e uma história.


-Que tal falarmos sobre a sua depressão?!
Quando você falou que era uma pessoa feliz?!
Brigou com o Guilherme?!
Discutiu com seus pais?!
Passou horas em algum engarrafamento?!
Engordou alguns quilinhos e aquela roupa não te serve mais?!
A comida queimou, a blusa manchou, a internet caiu, seu time perdeu?!
A conta chegou, a TV pifou, o despertador não tocou e o ônibus não passou?!

-Não! Nada disso!
Tenho casa, carro, cachorro, marido, cortinas amarelas e uma poltrona!
Sou feliz! Não tenho depressão! Juro!

-Então o que é que te faz chorar?!
Assim sem parar?!

-Então...
E agora?


-Que tal falarmos sobre a sua depressão?!
Quando você falou que era uma pessoa feliz?!


(Marina A.)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Idéias





Em minha cabeça, mil idéias.
Idéias Loucas
Idéias confusas
Idéias
Um emaranhado de coisas, de muitas coisas.
É estranho tentar organizar toda essa bagunça
passar para o papel algo que faça algum sentido.
Volta e meia tenho a impressão que nada disso tem valor
talvez nem tenha mesmo .
Não sei se tento entender
não sei se deixo pra lá.
Enfim, vou esquecer o que for “relevante”
E escrever o que for “menos importante”.
Afinal que mal há nisso?!

(Camila A. Borges)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Mãe, não se preocupa.


"Abre essa janela, a primavera quer entrar."Los Hermanos - Casa pré-fabricada



Põe a sua melhor roupa pra ficar em casa.
Liga alto o seu som e vai ver TV.
Não dança conforme a música.
Ri por qualquer besteira.
Fala mais alto
Mexe com os caras que passam na rua.
Liga pra alguém só pra depois desligar.
Não segue tendências e ignora a moda.
Quando dizem: faça, ela não faz.
E faz quando dizem pra não fazer.
Gosta do que é difícil só pra complicar.
Mas opta pelo simples só pra contrariar.
Dorme de dia para a noite acordar.
Tem vários namorados pra não se cansar.
Canta só pra desafinar.
Erra por errar.
Se preferirem o claro ela gosta é do escuro.
Se a direita é melhor segue pra esquerda.
Seus atalhos sempre a levam pra lugar nenhum.
E o fim deles é o seu começo.

(Marina A.)