as vezes eu imagino uma confusão. um amontoado de mim. numa
parede. num canto. atrás de mim não há
mais nada. se foi. já esqueci. a frente apenas coragem. se é pra seguir só,
pois que seja então, não solidão! o coração quer enganar, fazer sorrir, distrair. não há pra onde
fugir. um dia vou sentar no banco da biblioteca. vou olhar para o céu. e quando
minha mão, como de costume, buscar a sua, vou finalmente perceber que você se
foi.
uma lagrima virá.
será real.
ps.: tempos de letras minúsculas.