sábado, 8 de setembro de 2012

Amar-elar


pelo teto
o tempo passa
 a amarelar

as aranhas tecem teias
teias infinitas
amarelar

tudo envelhece
ao dispor do tempo
a amarelar

a roupa perde a cor
o batom perde a cor
a parede perde a cor

o meu coração
perde
a dor.

Marina B.

3 comentários:

  1. É o que eu costumo chamar de facada poética na alma.

    Que surpresa boa te achar postando por aqui...

    ResponderExcluir
  2. vez em quando bate uma vontade, daquelas incontroláveis, de botar no papel alguns pensamentos.. nesses momentos eu animo de escrever. hehe

    ResponderExcluir
  3. Não se reprima, Marina
    Não se reprima

    Eita, rimou! Olha eu poetizando tb hehe

    ResponderExcluir

Deixe que digam, que pensem, que falem...