sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ah, esse tal amor...



Antonio: -(...) Por que esse tal amor que personagem finge que sente, amor dessa qualidade, que tem paciência até pra esperar entre um anúncio e outro pra somente no voltamos a  apresentar concluir o que tinha fingindo que tinha começado, esse tal amor é somente amor de ficção, Karina, e é muito diferente desse negócio aqui que eu sinto, esse negocio de doido, que eu não encontro nome em nenhuma das palavras existentes, e que não tem som e nem letra escrita que explique como ele é exagerado.

Karina: -Onde foi que tu leu isso?!

Antonio: -Nem li, nem decorei e nem sei repetir de novo. Por que sentimento sentido de verdade, não carece de ser documento em papel, ou romance, nem filme de cinema, pois não é da conta de mais ninguém a não ser da pessoa que sente além da outra responsável pelo afeto causado. A conversa aqui é somente entre tu e eu, eu e tu, Karina. Fingi somente uma vez que tu é tu, que é pra ver se tu descobre o que sente. Por que esse beijo que eu vou te dar agora, esse vai ser meu de verdade.

Diálogo entre Antonio e Karina

Filme: A máquina: o amor é o combustível, de João Falcão.

Um comentário:

  1. E nada mais, não se sabe, se será seu para sempre, de verdade. Não se sabe.

    Até,
    bjo, bjo, bjo...

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