terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ela voltou diferente.

Um dia ela voltou pra casa e sorriu com um sorriso diferente
Não me abraçou, nem me beijou,
Disse: -Como vai? - simplesmente

Ah, eu notei no seu rosto uma tristeza sem fim
Quando ela chegou mais perto de mim
Foi direto pro seu quarto e dormiu como se eu nem existisse
Beijei seu rosto um tanto sem graça e mesmo assim ela nada disse

Ah, eu pensei: -ela deve estar zangada comigo,
mas eu não fiz nada errado por isso eu não ligo!
Naquela noite fria não consegui dormir
Fiquei pensando no que fazer

Ela voltou pra casa um tanto diferente e a razão eu queria saber
No dia seguinte quando ela acordou me chamou pra conversar
Falou de coisas da nossa vida e de repente começou a chorar

Ah, ela disse que fez qualquer coisa de errado
E agora sentia vergonha de viver ao meu lado
Eu abracei seu corpo e lhe falei sorrindo:
-A gente esquece o que passou.
Mas ela foi embora e nunca mais voltou e foi assim que tudo acabou.

Odair José


Links pra baixar duas versões desta música: a versão original com o Odair José e outra versão da Mombojó, que foi gravada para um dvd em tributo ao Odair José.

Odair José - Ela voltou diferente
Mombojó - Ela voltou diferente

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Apenas o fim?

"-Você me ama?
- Falar sobre amor é muito clichê.
- Falar que falar sobre amor é muito clichê é que é clichê."
[Cena do filme 'Apenas o fim' que assisti essa semana e indico.]




Colorindo

Alto subi

Pulei

Não cai

Não tinha chão

Não tinha fim

Em queda permanecia

Medo?!

Não!

Isso não existia ali

Havia som

Isso!

Havia música

E eu?

Ah! Eu cantava

Em queda eu cantava

Cantava as cores

Que como eu

Também despencavam dali

Suaves

Com ritmo

Com compasso

Brilhantes cores vivas

No meu peito se alojaram

Ó cores!

Fizeram de mim abrigo

Essas cores musicais

Que enfeitam o meu peito

Transbordam litros de sensações

Conduzem-me ao ponto final

E agora encharcada

Das mais doces

Cores das canções

Subo pra do alto

Me encantar.

(Camila A. Borges)

Por muitas vezes já tentei fazer uma definição de mim mesma, uma que fizesse algum sentido, mas nunca consegui. Hoje passeando por alguns blogs encontrei essa auto definição feita pela Thay Melo em seu blog 'Egocentrismo' que me identifiquei muito...

"Passa o tempo todo procurando coisas mais interessantes para fazer. Dona de idéias e teorias relativamente inúteis. Faz o tipo de pseudo-anti-herói. Possui um amor livre. Idealista, politicamente correta e pateticamente romântica. Uma personalidade disforme, com trejeitos incompreensíveis."