domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ainda há fogo em mim!




Eu tô cansando dessa merda
Eddie

Nêgo!
Eu tou cansado desta merda
Da violência que desmede tudo
Da minha liberdade clandestina
De ta no meio dessa briga

Chega!
Da gente tá se apertando
Da ignorância insandecida
Se esquivando de estatísticas

A minha paz, faz tempo, ta querendo trégua
A minha paciência se atracou como ela

Eita!
Que o sangue pinga nas notícias
Vendidas como coisa bela
A merda já tá no pescoço
E a gente acostumou com ela

Nunca se sabe o que vai acontecer
Nunca se sabe, pode acontecer

Nêgo!
A máquina acordou com fome
Vem detonando tudo em sua frente
Comendo ferro, cane e pano
Bebendo sangue e gasolina

Eita!
Sentenciado ao absurdo
De merda em merda emergindo
Um dia afoga todo mundo
E assim acaba a caganeira!





Dançar ao som do carnaval melancólico da Banda Eddie é um santo remédio. Cura tristeza sólida, febres de amor, faz até esquecer unha encravada. Quem ainda não provou deve provar, mas provar com gosto. O último álbum deles é um verdadeiro carnaval no inferno, um puta cd com um repertório, que te leva do protesto, aos cacos de amor e a felicidade do samba em apenas 40 minutos de músicas.

Pra quem quiser ouvir mais tem o Myspace e o site da Trama

Quantos sambas aguentar dançar ♪




O meu amor tem gosto de nuvem
Tem forma de luz
Tem jeito de birra
Paixão por ilusão
Sentimento de dor, euforia e satisfação
E um querer mostrar o que tem de melhor
Tem um precisar que não acaba
Um olhar forte e imponente
Um peito aberto e coração grande
Um querer ser livre preso a alguém
É um te quero comigo agora
Um amor inconcebível e até platônico
Mas um amor que vai adiante
E um amor que sabe seus limites
Mas não sabe medir sua carência
Um amor a cada esquina, por um gesto, por nada,
um só querer, por só acontecer.


Marina A.

P.s.: Depois de um bom tempo sem escrever nada de novo, tive motivos e motivações.

P.s².: Estou orgulhosa da minha querida Brasília. Arruda está preso e as coisas finalmente estão funcionando.

P.s³.: Agora o movimetno é: "Fica Arruda... na prisão!"