sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Apenas o fim?

"-Você me ama?
- Falar sobre amor é muito clichê.
- Falar que falar sobre amor é muito clichê é que é clichê."
[Cena do filme 'Apenas o fim' que assisti essa semana e indico.]




Colorindo

Alto subi

Pulei

Não cai

Não tinha chão

Não tinha fim

Em queda permanecia

Medo?!

Não!

Isso não existia ali

Havia som

Isso!

Havia música

E eu?

Ah! Eu cantava

Em queda eu cantava

Cantava as cores

Que como eu

Também despencavam dali

Suaves

Com ritmo

Com compasso

Brilhantes cores vivas

No meu peito se alojaram

Ó cores!

Fizeram de mim abrigo

Essas cores musicais

Que enfeitam o meu peito

Transbordam litros de sensações

Conduzem-me ao ponto final

E agora encharcada

Das mais doces

Cores das canções

Subo pra do alto

Me encantar.

(Camila A. Borges)

Por muitas vezes já tentei fazer uma definição de mim mesma, uma que fizesse algum sentido, mas nunca consegui. Hoje passeando por alguns blogs encontrei essa auto definição feita pela Thay Melo em seu blog 'Egocentrismo' que me identifiquei muito...

"Passa o tempo todo procurando coisas mais interessantes para fazer. Dona de idéias e teorias relativamente inúteis. Faz o tipo de pseudo-anti-herói. Possui um amor livre. Idealista, politicamente correta e pateticamente romântica. Uma personalidade disforme, com trejeitos incompreensíveis."

Um comentário:

  1. Eita, gostei da definição. Arriscaria até dizer que me identifiquei nela. hehe

    Quanto ao filme, nem posso rever pq "Pois É" me é uma música contra-indicadíssima. Terriveis, nefastos efeitos colaterais na minha pessoa

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