sábado, 11 de abril de 2009

Parece simples mas, agente as vezes é....



Me abro sem erro
Sem medo do acaso
Cato os pedaços do que não sobrou de mim
Com pés cortados de dançar ao vento
Respiro baixinho pra não acordar o trovão
Minhas já antigas falas
Pronunciam tudo ao avesso
Sem nexo
Sem contexto
Sigo destoando melodias
Fabricando refrões repetidos
Desatando nós com os dentes
E agora liberto vejo
A liberdade que me bate sem dó
Liberdade malvada que só
Me faz crescer, me faz voar.

(Camila A. Borges)


PS.:A belíssima arte acima é do artísta plástico Ralfe Braga, retirada de seu site: http://www.ralfebraga.com.br/

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Translação!


Hoje eu morri de novo
Como nas outras tantas vezes
Não teve sangue, nem choro
Mas teve dor, muita dor
E como doeu!
Nos precipícios onde eu teimo em me atirar
Há sempre alguém lá pra me empurrar
E com você não foi diferente
Eu me atirei no escuro e morri
Morri de amor, morri por amar
Morri de tanto querer amar
Hoje eu me apaixonei de novo
Como nas outras tantas vezes
Teve sorrisos amarelos e borboletas
Flores e declarações singelas
E também teve dor, muita dor
E como doeu!

(Marina A.)